23 setembro 2018

Por pressão do sindicato e ação rápida do MP, Cristino recua e diz agora que perseguição à professores não passou de boatos

Lourival Gonçalves
O prefeito recuou, pelo menos por enquanto, da sua ofensiva psicótica contra os professores. E o projeto defendido veemente pelo procurador do município, em tumultuado encontro dia 23 de janeiro e publicado pelo blogueiro do prefeito, é chamado agora por Cristino de boato e factoide da oposição. 

O Ministério Publico na mesma data, desqualificou o entendimento do procurador e obrigou o blogueiro do prefeito a publicar recomendação do órgão, em que desautoriza o prefeito Cristino a fazer qualquer redução nos salários dos professores e esclarece a decisão que gerou toda a polêmica. 

Antes

Depois


A desistência temporária de Cristino, se explica, em função das atenções que se voltam para a câmara de vereadores, com a retomada dos trabalhos da Comissão Processante, que investiga supostos crimes do prefeito no recolhimento e transferência da contribuição previdenciária dos servidores públicos de Araioses, o que pode dificultar a aproximação do prefeito com alguns vereadores acostumados como toma lá da cá. Ou mesmo, Cristino não quer gastar bala na agulha com um projeto impopular (alteração no Plano de Cargos e Carreira do Magistério), fazendo reserva para tentar se livrar da cassação na câmara, trazendo vereadores para seu lado, caso outros recursos no judiciário não derem certo.


05 setembro 2018

Atenção professor(a)s Cristino não quer cumprir a determinação judicial liminar que deferiu o pagamento de férias em 20 dias e recorre para o Tribunal de Justiça.

Por  Professor Arnaldo 

O prefeito Cristino desafia professores da rede municipal que suspenderam a greve  no de 30 de Agosto em função da decisão liminar em primeiro grau que determinava o pagamento das férias dos professores em 20 dias a partir da notificação.

Ontem 04  de Agosto o procurador do município que é sobrinho do prefeito, impetrou  recurso  em    Agravo de Instrumento  com intuito de suspender a decisão liminar  em primeiro grau,  que foi distribuido ao Gabinete Des. Jamil de Miranda Gedeon Neto.

Tudo isso porque o prefeito de Araioses  não se planejou e gastou os mais de 20 milhões do FUNDEB,  sem levar em consideração o objetivo maior da lei  do Piso  que é valorização do magistério e pagamento dos servidores da educação.

 Agora a categoria  que já estava em estado de alerta deve se reunir em Assembleia Geral para tomar novas decisões já que a gestão municipal não cumpre as decisões judiciais alegando falta de dinheiro e continua agora no mesmo de Setembro com contratações de trabalhadores para o serviço o público  sem  concurso público ou  seletivo descumprindo as normas constitucionais do art. 37 da Constituição Federal.