Após várias tentativas de diálogo frustrados, com a Professora Ana Almeida, titular da pasta da Secretaria de Educação do Município de Araioses, ela que é ordenadora dos recursos do FUNDEB, nenhuma resposta foi proferida pela mesma sobre o reajuste da categoria, o que irritou os professores. O que se ouviu foi apenas desdenhos e deboches proferidos pela secretária a qual chamou os professores de bando de loucos, chegando a expulsa-los em um total desequilíbrio emocional.
No ultimo dia 08 de de fevereiro, os professores indignados com o comunicado da prefeita repletos de dúvidas quanto ao reajuste de 33,24% , à categoria se dirigiram a Câmara Municipal de Araioses, em busca de apoio.
Os vereadores discursaram em favor dos professores, exceto a vereadora Jesus, que em defesa da prefeita acusou os profissionais do magistérios de baderneiros, causando muita revolta. O presidente da Câmara que é irmão da prefeita em busca de pacificar os ânimos em seu pronunciamento ao se referir ao comunicado destacou : " A achei a nota confusa e infeliz" .
Após a Sessão da Câmara os professores se dirigiram á secretaria de Educação e em seguida à Prefeitura onde montaram acampamento no saguão em protesto pela ausência de informações, ausência da prefeita que não se encontrava na cidade, comparecendo, após três dias (10 de fevereiro), após muitos protestos e manifestações dos professores, a prefeita deu as caras , mas não anunciou o cumprimento do reajuste dos 33,24 % em conformidade com o PPCCV do magistério Municipal, lei 026/2010.
Em tempo, durante os dias de ocupação da prefeitura , os professores tiveram apoio da sociedade que fizeram doações de água, alimentos e muitas manifestações de apoio tanto presencial, como nas redes sociais , se portaram com educação, preservando o patrimônio público, sem atrapalhar os serviços desenvolvidos servidores lotados na sede administrativa, tratando -os com respeito e simpatia.
Na sexta-feira 11 prefeita foi a Câmara Municipal, após seu longo discurso, sem confirmar a aplicação dos 33,24%, ainda acusou professores de maus tratos aos alunos causando mais indignação dos professores.
Após fala da prefeita, iniciou-se os questionada pelos vereadores com destaque ao vereadores Denis que confrontou com a prefeita e o Professor Arnaldo que deu uma verdadeira aula sobre a situação dos professores e fez um histórico sobre fundamentado do funcionamento e o cumprimento PCCV do magistério implantado desde 2010 quando foi atualizado no município Araioses na primeira gestão da prefeita Luciana.
Na sexta feira 11 de fevereiro pela tarde foram surpreendido pelo oficial de justiça o Dr. Juarez Fontenelle que veio fazer observações sobre a ocupação dos professores por que a prefeita, entrou com uma ação Judicial solicitado reintegração de posse, negada preliminarmente pela justiça até a constatação dos fatos .
No dia 14 de fevereiro a categoria se reuniu em Assembleia Geral e deliberou pela Greve por tempo indeterminado, e em seguida dirigiu em passeata para o saguão da prefeitura onde continuou acampado. Registrou a presença do deputado estadual Welliton do Curso que é um lutador da causa, que juntamente com os professores protocolou vários ofícios e requerimentos em busca de informações.
Na terça feira 15 de fevereiro os professores foram à Câmara Municipal foram acusados pela vereadora Jesus de que quebrarem uma porta na secretaria de educação, além de chamar os professores de gatos pingados, isso causou muita revolta, levando a a representante do SINDSEPAMA a registrar um BO contra a vereadora Jesus. Após a reunião da Câmara o comando de greve -se reuniu com a categoria e decidiram desculpar o saguão da prefeitura, por entender que o recado foi dado. e oficialmente deixaram o prédio sem causar nenhum dano ao patrimônio público que é de todos os araiosenses.
Neste dia 16 de fevereiro, Dr. Marcelo Juiz de direito da Primeira vara de Araioses, sempre imparcial e justo em suas decisões, decidiu negar a liminar na qual estavam, como réus os professores de Araioses, acusados pela prefeita Luciana Trinta de posse do prédio da Prefeitura, impedindo o direito de locomoção dos cidadãos e servidores.
Para o presidente do Sindicato vereador Professor Arnaldo, considera que a prefeita tem erado muito ao fechar a comunicação com a categoria que sempre esteve aberta e está aberta ao diálogo, para solucionar o problema, encontrar saídas que sejam favoráveis ao gestão e principalmente aos professores.
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