13 setembro 2015

Prefeitura de Araioses realiza V Conferencia Municipal de Saúde

Convocada pelo Conselho Municipal de Saúde de Araioses através da resolução nº 07/2015, a conferencia ocorreu na ultima quinta feira dia 10, em uma esfera de discussão e deliberação aberta a toda a sociedade.

Com a finalidade de discutir o tema central “Saúde Pública de Qualidade para cuidar bem das pessoas: Direito do povo brasileiro”. O encontro elegeu também os novos delegados que representaram o Município de Araioses junto a Conferencia Estadual de Saúde.

Segundo os organizadores a Conferencia foi um sucesso e teve 236 participantes.

A Conferência foi marcada pelo alto nível dos palestrantes e suas abordagens as mais diversas situações da saúde no município e no Maranhão. Tranquilidade quebrada somente no discurso do vice-prefeito, Mano Gonçalves, que fez algumas referencias políticas. Situação considerada por muitos, inadequada para o ambiente de debates e contribuições pelo presente e futuro da saúde de Araioses.

Elegemos nossos gestores com o único objetivo de administrarem o nosso presente e melhorarem o nosso futuro. Se a sociedade araiosense não reelegeu a ex-prefeita é lógico que espera que os novos administradores façam melhor. E fazer melhor não é mais que obrigação. Porque se fosse para fazer igual ou pior não se teria mudado nada. Por isso é mais que necessário esquecer o passado e começar governar olhando para frente. 

Histórias das Conferências de Saúde

As Conferências de Saúde se iniciaram há 70 anos, cumprindo o disposto no parágrafo único do artigo 90 da Lei n.º 378, de 13 de janeiro de 1937. A obrigatoriedade da realização das Conferências de Saúde foi mantida, em 1990, quando a Lei n.º 8.142 as consagrou como instâncias colegiadas de representantes dos vários segmentos sociais, com a missão de avaliar e propor diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis municipais, estaduais e nacional.

Também a partir da Lei n.º 8.142 ficou estabelecida uma periodicidade de quatro anos para a realização das Conferências de Saúde, que deveriam contar, necessariamente, com a participação dos movimentos sociais organizados, das entidades ligadas à área da Saúde, dos gestores e dos prestadores de serviços de saúde.

Convocadas pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, pelo Conselho de Saúde, as Conferências têm como objetivos principais avaliar a situação de saúde e propor diretrizes para a formulação da política de saúde nos três níveis de gestão. Isso significa dizer que as deliberações das Conferências devem servir para orientar os governos na elaboração dos planos de saúde e na definição de ações que sejam prioritárias nos âmbitos estaduais, municipais e nacional.

A cada nova Conferência tem sido observado um aumento importante da participação da sociedade civil, fenômeno que garante a definição de políticas de saúde cada vez mais democráticas. As Conferências são fóruns privilegiados que a sociedade civil possui para discutir e apontar soluções para os problemas que envolvem a saúde da população brasileira.

É nos espaços das Conferências que a sociedade se articula para garantir os interesses e as necessidades da população na área da Saúde e assegurar as diversas formas de pensar o SUS, assim como para ampliar, junto à sociedade, a disseminação de informações sobre o Sistema, para fortalecê-lo.

É nos espaços das Conferências que a sociedade se articula para garantir os interesses e as necessidades da população na área da Saúde e assegurar as diversas formas de pensar o SUS, assim como para ampliar, junto à sociedade, a disseminação de informações sobre o Sistema, para fortalecê-lo.

Gestão participativa no Sistema Único de Saúde - A gestão participativa e a apropriação do direito à saúde são um desafio constante, pois a ampliação do controle social sobre o Estado depende, em última instância, da participação da sociedade na definição e no exercício dos direitos de cidadania, também da cultura de participação que se cria tanto nos espaços institucionalizados quanto nas relações interpessoais.

Sendo assim, fortalecer o controle social e a gestão participativa, enquanto política de um governo democrático popular, representa o compromisso de identificar, desencadear e fortalecer dispositivos que promovam a participação da população.

ASCOM - SINDSEPMA

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